Quando eu te ver mais velho, com expressão cansada e os enfados da vida, que destroem a criança que fomos e o nosso frescor, então não terás mais o teu jeito de menino, nem acreditarás mais que eu seja o melhor.
Não terás mais os trejeitos e os encantos que me fazem achar que o paraíso é algo próximo de uma coisa como teu olhar, e não blasfemo, moleque malandro e sério, porque teu olhar, quando eu lembro ou vejo em conversas contigo, me faz um cainho na alma, um bem tão enorme, que penso que antes de qualquer dor, por maior que seja, Deus me deu algo que me faz possível o peso, que impulsiona, que vem como um aviso: “o prumo, rapaz estouvado, louco, desregrado e inconseqüente, o prumo!”
És hoje o que encanta e deslinda o que seja treva, o que dissipa o mal de mim, o que me freia. Porque sou louco, carro de um guia louco e bêbado.
Amanhã, você mais velho, penso em você com rugas e me vem uma coisas estranha, uma imagem cômica de você no futuro. E no futuro te amarei tanto quanto hoje, nunca menos, nunca com menos carinho. E te digo o que não se deve dizer a ninguém, o que me faz péssimo pai, no sentido estrito de estragar o filho com excessivo carinho. Digo que aja o que houver, no tempo que for, onde for, não haverá modo de eu ser contra ti, nem desligar o nervo que liga teu nervo a mim, esteja você errado ou não. É isso, posso saber-te errado, mas não posso arrancar meu coração, posso te repreender, ser contrário ao que faças ou o que intentas, mas depois de executado, terei meu peito, meu choro, minha energia para ti.
Sendo este um texto de parabenização (sei que a palavra não existe, mas digo que é neologismo, ou só é isso quando é um intelectual que escreve?)
Parabenizo-o, e me arrisco a tentar imitar um ídolo inalcansável- dêem um desconto, isso é um texto amoroso, de um pai para filho que se dão tão bem, que se amam tanto, que dá coragem de o pai escrever algo relacionado a poesia cabralina.
Quando o filho do carpina nasce, no “morte e vida Severina”, chegam duas ciganas do Egito para “lerem” o futuro da criança. Bom, dado o desconto de um pai amoroso que quer agradar o filho, vamos lá:
DIGO E PREDIGO E ANTEVEJO UM FUTURO ILUMINADO, UM HOMEM QUE NÃO SERÁ FAMOSO, MAS REI EM SUA CASA.
DOS GATOS TERÁ O CHARME DA PREGUIÇA E OLHAR DISTRAÍDO, DOS ANJOS O OLHAR.
MAIOR, JÁ ADOLESCENTE, MURMURARÃO MOÇOILAS AO PASSAR DO MUSO. SE BEM QUE ISSO NÃO CHEGA A SER UMA PROFECIA, O CARA É LINDO! ARRASADOR!
DIRÃO ALGUNS QUE ISSO NÃO É O TEXTO QUE PROMETI, AO QUE REDARGUIREI QUE EU NÃO CHEGUEI AO PONTO DE IDIOTICE TÃO AGUDA PARA FAZER ALGO QUE REMETESSE A JOÃO.
OS QUE ME ACHAM CORUJA RESPONDO QUE NÃO SOU. O QUE SE DÁ É QUE ELE É MEU FILHINHO, E ISSO FAZ DELE(PORQUE SENTI SEUS CHUTES NA BARRIGA DA MÃE, POR TUDO QUE NÃO POSSO EXPRESSAR) O MELHOR, O MAIS LINDO E PERFEITO DOS SERES.
FILHO, NÃO HÁ O QUE DIZER ENTRE MIM E VOCÊ, HÁ AS NOSSAS CONVERSAS, HÁ NOSSOS BEIJOS, HÁ COISAS DE AMOR E AMAR, QUE É MELHOR CALAR, QUE NÃO DARIAM PARA EXPRESSAR.
EU TE AMO, FELIZ ANIVERSÁRIO, E QUE VOCÊ SEJA NO MÍNIMO FELIZ.
Não terás mais os trejeitos e os encantos que me fazem achar que o paraíso é algo próximo de uma coisa como teu olhar, e não blasfemo, moleque malandro e sério, porque teu olhar, quando eu lembro ou vejo em conversas contigo, me faz um cainho na alma, um bem tão enorme, que penso que antes de qualquer dor, por maior que seja, Deus me deu algo que me faz possível o peso, que impulsiona, que vem como um aviso: “o prumo, rapaz estouvado, louco, desregrado e inconseqüente, o prumo!”
És hoje o que encanta e deslinda o que seja treva, o que dissipa o mal de mim, o que me freia. Porque sou louco, carro de um guia louco e bêbado.
Amanhã, você mais velho, penso em você com rugas e me vem uma coisas estranha, uma imagem cômica de você no futuro. E no futuro te amarei tanto quanto hoje, nunca menos, nunca com menos carinho. E te digo o que não se deve dizer a ninguém, o que me faz péssimo pai, no sentido estrito de estragar o filho com excessivo carinho. Digo que aja o que houver, no tempo que for, onde for, não haverá modo de eu ser contra ti, nem desligar o nervo que liga teu nervo a mim, esteja você errado ou não. É isso, posso saber-te errado, mas não posso arrancar meu coração, posso te repreender, ser contrário ao que faças ou o que intentas, mas depois de executado, terei meu peito, meu choro, minha energia para ti.
Sendo este um texto de parabenização (sei que a palavra não existe, mas digo que é neologismo, ou só é isso quando é um intelectual que escreve?)
Parabenizo-o, e me arrisco a tentar imitar um ídolo inalcansável- dêem um desconto, isso é um texto amoroso, de um pai para filho que se dão tão bem, que se amam tanto, que dá coragem de o pai escrever algo relacionado a poesia cabralina.
Quando o filho do carpina nasce, no “morte e vida Severina”, chegam duas ciganas do Egito para “lerem” o futuro da criança. Bom, dado o desconto de um pai amoroso que quer agradar o filho, vamos lá:
DIGO E PREDIGO E ANTEVEJO UM FUTURO ILUMINADO, UM HOMEM QUE NÃO SERÁ FAMOSO, MAS REI EM SUA CASA.
DOS GATOS TERÁ O CHARME DA PREGUIÇA E OLHAR DISTRAÍDO, DOS ANJOS O OLHAR.
MAIOR, JÁ ADOLESCENTE, MURMURARÃO MOÇOILAS AO PASSAR DO MUSO. SE BEM QUE ISSO NÃO CHEGA A SER UMA PROFECIA, O CARA É LINDO! ARRASADOR!
DIRÃO ALGUNS QUE ISSO NÃO É O TEXTO QUE PROMETI, AO QUE REDARGUIREI QUE EU NÃO CHEGUEI AO PONTO DE IDIOTICE TÃO AGUDA PARA FAZER ALGO QUE REMETESSE A JOÃO.
OS QUE ME ACHAM CORUJA RESPONDO QUE NÃO SOU. O QUE SE DÁ É QUE ELE É MEU FILHINHO, E ISSO FAZ DELE(PORQUE SENTI SEUS CHUTES NA BARRIGA DA MÃE, POR TUDO QUE NÃO POSSO EXPRESSAR) O MELHOR, O MAIS LINDO E PERFEITO DOS SERES.
FILHO, NÃO HÁ O QUE DIZER ENTRE MIM E VOCÊ, HÁ AS NOSSAS CONVERSAS, HÁ NOSSOS BEIJOS, HÁ COISAS DE AMOR E AMAR, QUE É MELHOR CALAR, QUE NÃO DARIAM PARA EXPRESSAR.
EU TE AMO, FELIZ ANIVERSÁRIO, E QUE VOCÊ SEJA NO MÍNIMO FELIZ.
2 comentários:
Belíssimo!
Duvido que exista no mundo um amor tão imenso, de pai para filho.
Choerei por ser sensível, mas também porque senti o texto tão vivo, que imaginei as cenas de amor, de olhares, de "broncas"(?) que educam, e de tantas outras coisas que expressam o verdadeiro e sublime amor de um pai para um filho.
Parabéns, Well!
Parabéns Luisinho!
A maior miséria que existe no mundo, não é a doença, sequer a fome, não é o desemprego, mas a indiference e o sentir-se não amado, dentro de uma família.
(Madre Tereza de Calcutá)
Sejam ambos plenos em felicidade e PAZ!
Beijos
Mirse
Simplesmente...amei essa postagem!!! Linda, comovante e verdeira...
Sei e sinto o amor que tens por pitocudo e nas muitas vezes que pude está presente, admirei e achei lindo seu carinho com ele. Não te conheço de muito tempo, mas nesse pouco, conheci e me envovi na sua história...e como já te disse...Luisinho é um presente de Deus pra vc...
Ele sempre tem grandes obras pra todos nós e Luizinho é uma delas, pois sempre me vem a mente o que seria de Wellington sem Luisinho?
Bem, não é nem bom pensar!!! RSRSRSSR.
Pitocudo é uma luz no teu caminho e isso me faz acreditar muito mais no amor que Deus tem por nós.
Parabenizo a vc e Zefinha por terem gerado uma criatura tão linda e amável e serem pais dedicados.
Ao pitocudo por mais um aninho de vida, onde com sua presença, meiguice e simplicidade, faz vc ter muito mais esperança e vivenciar profundamente o amor verdadeiro e incondicional.
E a vc, vai meu muito obrigado por existir em minha vida...mesmo sendo chato, orgulhoso, arrogante, arengueiro, grosso, insensível, etc...Eu gosto de tu, bicho feio e doído!
Vou comer bolo, viu! Conforme me convidou e aí de vc se fizer como fez com Elaine. Falo sério!!!
Beijos.
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